Agência ANSA
L´ÁQUILA, ITÁLIA - O premier italiano, Silvio Berlusconi, disse nesta quarta-feira que os líderes do G8, que estão reunidos em L'Aquila, terão um novo encontro até o fim do ano, que também pode ocorrer na cidade italiana.
O primeiro-ministro concedeu nesta quarta-feira uma entrevista coletiva após a primeira sessão de trabalho da 35ª cúpula do grupo, que ocorre entre hoje e sexta-feira.
Neste primeiro dia do encontro, as discussões tiveram como prioridade a atual crise econômica, a mudança climática e o combate à pobreza.
Em relação à crise, Berlusconi afirmou que "analisamos a situação de cada país e constatamos sinais de melhora em todos". "Decidimos que é importante manter a ajuda ao sistema bancário, à indústria e aos desempregados", acrescentou.
O premier assegurou que os governantes do G8 querem "enviar uma mensagem de confiança", pois "a crise está nas nossas costas, mas vamos continuar com ações coordenadas para enfrentá-la".
Hoje, as sete economias mais industrializadas do mundo (Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Japão, Canadá e Reino Unido) e a Rússia também prometeram reduzir em 80% suas emissões de gases causadores do efeito estufa até 2050, com base em níveis de 1990 ou anos seguintes. No âmbito global, esperam, com a ajuda dos emergentes, reduzir em 50% estas emissões.
"A Europa e os Estados Unidos concordam com a redução das emissões de gás carbônico. Levaremos esta posição aos países emergentes", afirmou Berlusconi.
Amanhã, o G8 discutirá o assunto com as nações que formam o G5 (Brasil, China, Índia, África do Sul e México), convidados para a cúpula de L'Aquila.
"Seria improdutivo reduzir as emissões apenas nos Estados Unidos e na Europa, precisamos contar com esses países", disse o premier italiano.
Em relação ao combate à pobreza, sobretudo na África, Berlusconi assegurou que até o final do ano a Itália enviará recursos financeiros destinados às crianças do continente.