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Secretário da OEA discutirá na Guatemala a crise política do país

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Agência ANSA

WASHINGTON - O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, adiou de quinta-feira para domingo a viagem que realizará à Guatemala, onde se reunirá com autoridades locais para falar sobre a crise política no país, decorrente da divulgação de acusações contra o presidente Álvaro Colom.

O presidente da Guatemala foi acusado de envolvimento na morte do advogado guatemalteco Rodrigo Rosenberg, que deixou um vídeo no qual denuncia um esquema de corrupção no governo e culpa o presidente por seu assassinato.

A OEA indicou que a viagem teve sua data modificada por conta dos "compromissos relacionados com a próxima assembleia geral" da organização, que será realizada no começo de junho na cidade de San Pedro Sula, em Honduras.

Durante a visita à Guatemala, Insulza realizará "uma rodada de reuniões", a começar por uma audiência com o presidente, Alvaro Colom.

O secretário-geral da OEA também irá encontrar membros do Poder Judiciário e Legislativo, dirigentes políticos e empresários.

Ontem, Insulza se reuniu na sede da OEA em Washington com Carlos Castresana, diretor da Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (CICIG) da ONU, que foi encarregada pelo governo da Guatemala de investigar o caso depois que a oposição colocou em dúvida a independência da Promotoria do país.

O comunicado da organização confirma ainda que Insulza vai visitar para a Guatemala acompanhado pelo secretário de Assuntos Políticos da OEA, Víctor Rico.