Agência AFP
WASHINGTON - A Síndrome da Guerra do Golfo é bem real e mais de 25% dos ex-combatentes do conflito de 1991 padecem desse mal, segundo um relatório solicitado pelo Congresso americano.
Este informe de 450 páginas, o mais completo até o momento sobre este problema, foi redigido pelo Comitê Consultivo de Investigação sobre doenças de ex-combatentes da Guerra do Golfo.
O documento conclui que a síndrome se deve a uma exposição a substâncias químicas tóxicas, entre elas pesticidas, utilizadas principalmente contra moscas da areia e um medicamento prescrito para proteger os soldados contras gases neurotóxicos.
- Os veteranos da Guerra do Golfo de 1990-1991 tiveram o mérito de servir a seu país durante uma operação militar que foi um êxito imenso, completado rapidamente. Mas muitos tiveram a infelicidade de apresentar seqüelas duradoruas sobre sua saúde e que foram pouco compreendidas, negadas ou minimizadas durante muito tempo, indica o informe.
A síndrome se manifesta por problemas de memória e de concentração, dolres de cabeça persistentes, fadigas inexplicáveis e dores generalizadas, e, às vezes, sintomas respiratórios, problemas de digestão e irritação da pele.