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Pai de soldado de Israel seqüestrado acusa Olmert

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JB Online

JERUSALÉM - Quase dois anos depois do seqüestro do soldado israelense Gilad Shalit perto da fronteira com Gaza, o pai do oficial, Noam Shalit, criticou duramente o governo de Ehud Olmert, em uma entrevista que teve trechos publicados pelo jornal Yediot Aharonot.

- É uma república das bananas - afirmou Noam Shalit a respeito do governo de Olmert, a quem acusou de ter "abandonado" seu filho.

Gilad Shalit foi capturado em 25 de junho de 2006 por três grupos armados palestinos, um deles ligado ao Hamas, durante uma ação em território israelense, no limite da Faixa de Gaza.

- No dia do seqüestro, ao invés de pensar em como resolver a crise, Olmert fez várias declarações sobre o que não faria. No fim de agosto de 2006, depois da guerra (contra o Hezbollah libanês), nomeou um especialista para negociações - acusou Noam Shalit.

Ele também criticou o ministro da Defesa, Ehud Barak.

- Eu não posso esperar nada dele, a não ser um olhar de compaixão e algumas palavras bondosas. Cada vez que eu saio de um encontro me pergunto sobre o que falamos.

Segundo o Canal 10 de televisão, os advogados de Noam Shalit enviaram uma carta ao procurador-geral de Israel para manifestar indignação pela trégua com o Hamas, que entrou em vigor nesta quinta-feira, ter sido concluída independente do destino do soldado seqüestrado.

Olmert disse que a libertação de Gilad Shalit é "parte integrante" dos acordos concluídos com o Hamas com a mediação do Egito.