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BUENOS AIRES - Os produtores agropecuários argentinos, que realizam protesto contra a elevação de impostos de exportação de grãos, continuarão com a paralisação, disse uma fonte do setor nesta quinta-feira.
As quatro entidades rurais que enfrentam o governo da presidente Cristina Fernández de Kirchner se reuniram para definir o futuro dos protestos, retomados há uma semana e que poderiam afetar as exportações de um dos maiores fornecedores de alimentos do mundo.
- Está definido que continua (a paralisação) - disse à Reuters uma fonte envolvida com as negociações.
O anúncio foi feito um dia depois de a presidente argentina mostrar uma atitude conciliadora. Mas produtores avaliaram que não há propostas concretas do governo para as reivindicações do setor agrícola serem atendidas.
- Estamos reunidos e vamos redigir uma carta para a presidente pedindo soluções - disse a fonte, que pediu para não ser identificada.
Um protesto semelhante das quatro entidades rurais resultou em desabastecimento e problemas para as exportações do país em março.
O mercado teme que o protesto possa se agravar, trazendo de volta as dificuldades verificadas durante a primeira manifestação.