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BOGOTÁ - A Interpol, agência policial internacional, anunciou nesta quinta-feira que são autênticos os documentos encontrados nos computadores das Farc apreendidos pela Colômbia.
No entanto, a agência não verificou o conteúdo dos arquivos capturados em março, quando um líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia foi morto por forças colombianas em território equatoriano.
A Colômbia convidou a Interpol para fazer testes forenses para assegurar que os três laptops e outros hardware não foram manipulados depois que as tropas colombianas os apreenderam.
- A Interpol concluiu que não houve alteração - disse o chefe da Interpol, Ronald Noble, em uma coletiva de imprensa em Bogotá.
- Mas não é nosso papel avaliar o conteúdo dos documentos - ressaltou.
A Colômbia e autoridades dos Estados Unidos dizem que os arquivos mostram que a Venezuela e o Equador prestam auxílio aos rebeldes.
Os presidentes venezuelano, Hugo Chávez, e o equatoriano, Rafael Correa, negaram as acusações e disseram que elas fazem parte de uma campanha "suja" apoiada pelos EUA.
O presidente colombiano, Alvaro Uribe, se tornou o maior aliado dos americanos na América Latina. A Venezuela e o Equador são seus maiores críticos.