Agência EFE
SIDNEY - Uma mulher somali de 33 anos tentou nesta sexta-feira seqüestrar com uma faca um pequeno avião com outros seis passageiros que voava na Nova Zelândia, mas foi detida após ferir os dois pilotos, e a Polícia apresentou posteriormente acusações contra ela.
Segundo o relatório policial, o avião Jetsream da empresa de vôos "charter' Eagle Air, que realiza vôos da Air New Zealand, decolou da cidade neozelandesa de Blenheiem, onde a acusada vive, e dez minutos depois a mulher se aproximou da cabine, atacou o piloto com uma faca e fez cortes em suas mãos.
O co-piloto deu o alerta de seqüestro ao Controle de Tráfego Aéreo, enquanto a agressora assegurava que tinha dois artefatos explosivos e que os explodiria se o aparelho, com capacidade para 19 passageiros, não a levasse à Austrália.
Quando o avião se aproximava de Christchurch, a principal cidade da ilha do Sul da Nova Zelândia, os pilotos iniciaram o pouso, a mulher tentou impedir a aterrissagem e o aparelho fez um giro brusco que a levou a cair.
Após a aterrissagem, a agressora permitiu a abertura da porta e o desembarque dos passageiros e, enquanto isso ocorria, resistiu com o piloto e fez cortes com a faca nos pés do co-piloto, até que a Polícia entrou com cachorros e rendeu a mulher.
O aeroporto de Christchurch foi evacuado e fechado ao público durante cerca de duas horas, enquanto se inspecionava o aparelho em busca das supostas bombas, sem encontrá-las.