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França oferece ajuda a Déby para deixar o Chade, diz imprensa

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Agência EFE

PARIS - O Governo francês ofereceu sua ajuda ao presidente do Chade, Idriss Déby, caso ele tema por sua vida e deseje abandonar o país, mas o chefe de Estado chadiano rejeitou a oferta, informou neste domingo a emissora 'RTL', que cita fontes do Palácio do Eliseu. A proposta das autoridades francesas foi feita na sexta-feira à noite e ainda está em vigor, segundo a cadeia de televisão, enquanto a incerteza caracteriza a situação em N'djamena, onde são registrados confrontos entre tropas leais a Déby e milícias rebeldes que no sábado conseguiram entrar na capital.

Cerca de 400 estrangeiros que moravam no Chade foram removidos pelas forças militares francesas através de uma série de vôos realizados na noite passada entre N'djamena e Libreville (Gabão). A França usou aviões militares para tirar os estrangeiros que queriam deixar o Chade, em sua maioria cidadãos franceses. Hoje partirá do Gabão um vôo até Paris em um boeing 777 fretado especialmente pelo Governo francês.

A operação se desenvolveu com calma e sem incidentes, depois que as autoridades francesas obtiveram garantias dos líderes rebeldes de que os estrangeiros não seriam atacados ou ameaçados. Aproximadamente 900 estrangeiros de diferentes nacionalidades aceitaram a oferta da Embaixada da França no Chade para buscar abrigo em três edifícios diferentes da capital que contam com a proteção do contingente militar francês no país, onde há mais de 1.400 soldados da nação européia. Nem todos querem deixar o Chade e uma parte deseja apenas se proteger dos choques que chegaram a N'djamena, segundo as autoridades francesas.