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Colômbia admite observadores internacionais na entrega de reféns

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Agência EFE

BOGOTÁ - O Governo colombiano não fechou a possibilidade de um acompanhamento internacional para a missão humanitária coordenada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e pelo Governo da Venezuela para receber duas reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, informou ao canal de televisão "RCN" que a operação contará com dois helicópteros venezuelanos, com os emblemas da Cruz Vermelha.

As Farc enviaram hoje ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, as coordenadas do lugar onde devem ser recolhidas a ex-candidata à Vice-Presidência Cara Rojas e a ex-parlamentar Consuelo González de Perdomo.

Santos também revelou que o centro de operações será a localidade de San José de Guaviare, 340 quilômetros ao sul de Bogotá.

Numa primeira operação fracassada, no fim de 2007, com a presença de fiadores de sete países, a base de operações foi a cidade de Villavicencio, capital do departamento de Meta, 126 quilômetros a sudeste de Bogotá.

Santos deu "sinal verde" para a missão de amanhã e manteve as garantias de segurança do Governo colombiano.

Na tarde desta quarta-feira, um grupo de delegados da Cruz Vermelha foi a Caracas para acompanhar os helicópteros venezuelanos.

Santos se reuniu hoje com os altos comandantes militares e com a delegada do CICV na Colômbia, Bárbara Hintermann.

- Estamos cumprindo o compromisso do Governo - disse aos jornalistas o comandante das Forças Armadas, Freddy Padilla de León.