Agência EFE
BANGCOC - Nove pessoas morreram, entre elas dois imames, e outras 30 ficaram feridas em vários tiroteios e atos de violência no sul da Tailândia, informou nesta terça-feira a imprensa tailandesa.
Os líderes religiosos foram baleados na segunda-feira por pistoleiros no distrito de Rueso, na província de Narathiwat. No mesmo incidente ficaram feridos outros dois muçulmanos, segundo o jornal 'The Bangkok Post'.
Em Yala, um chefe de uma aldeia e um membro de um grupo paramilitar de Defesa Civil também foram assassinados. Em Thung Yang Daeng, distrito da província de Pattani, foram mortos outro líder local e dois civis.
Um sargento do Exército tailandês foi ferido em outro tiroteio, também em Pattani.
Em Narathiwat, a explosão de uma bomba de fabricação caseira unida a um recipiente com ácido, cujo alvo era uma patrulha da Polícia, feriu dois civis, entre eles um jovem de 15 anos.
Uma bomba de grande intensidade explodiu hoje em um mercado em Yala e feriu 25 pessoas. A Polícia informou que a bomba, com quase 3 quilos, foi colocada no mercado de um município de Yala e aparentemente acionada por controle remoto.
Em Rusoh, no distrito de Narathiwat, um rebelde assassinou hoje um diretor e um professor quando encerravam seu primeiro dia de trabalho na escola.
Os ataques com armas leves, assassinatos e atentados com bomba são quase diários nas três províncias de maioria muçulmana de Narathiwat, Pattani e Yala, apesar do desdobramento de 31 mil integrantes das forças de segurança e da declaração do estado de emergência.
Mais de 2.600 pessoas morreram na região em função da violência desde que o movimento separatista islâmico retomou a luta armada, em janeiro de 2004, após uma década de pouca atividade guerrilheira.