Agência EFE
WASHINGTON - Os Estados Unidos consideram que a situação no Paquistão representa um 'revés', e classificaram o estado de exceção imposto este fim de semana no país como um 'erro'
do presidente paquistanês, o general Pervez Musharraf.
Em declarações à imprensa, a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino, indicou que o problema representa uma crise 'em seu estado inicial'.
Por enquanto, disse ela, o presidente dos EUA, George W. Bush, ainda não falou por telefone com Musharraf, já que a secretária de Estado Condoleezza Rice é a encarregada do Governo para lidar com o assunto.
- Musharraf cometeu um erro. Estamos seriamente preocupados com a situação. Fazemos um pedido para que o país retorne à normalidade institucional, e estamos em estreito contato com eles, pois temos muitos interesses em jogo - acrescentou a porta-voz.
Os Estados Unidos consideram que o Paquistão, fronteiriço com o Afeganistão, é um aliado fundamental na luta contra Al Qaeda e os talibãs.
No entanto, também acredita que Islamabad deve avançar em sua caminhada rumo à democracia, e que Musharraf deve deixar seu posto de general.
O general declarou no sábado o estado de exceção no Paquistão, alegando a deterioração da lei e da ordem no país, e "interferências' do Poder Judiciário no trabalho de seu Governo.