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Venezuela e Rússia fecham acordos energético e financeiro

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Agência EFE

CARACAS - A Venezuela e a Rússia assinaram nesta sexta-feira uma série de acordos, entre eles um para quantificar e certificar as reservas petrolíferas venezuelanas e outro para formar um 'banco binacional', informaram fontes oficiais.

Os documentos foram assinados por representantes do Governo venezuelano e uma delegação oficial russa liderada pelo vice-primeiro-ministro, Alexander Jukov, que concluiu hoje sua visita ao país sul-americano.

Entre os convênios, destaca-se um para medir e certificar as reservas petrolíferas existentes em uma área da Faixa Petrolífera do Orinoco, atribuída a empresas russas. Outro acordo dará começo aos trabalhos para criar um 'banco binacional' para 'impulsionar projetos conjuntos', disse presidente Hugo Chávez.

O presidente venezuelano, ainda se recuperando de uma bronquite que o manteve afastado da vida pública nos últimos dez dias, elogiou o espírito de colaboração da Rússia com a Venezuela.

Também foram assinadas três cartas de intenção sobre "agroquímicos' de baixa toxicidade e outra sobre tecnologia para desenvolver plantas pequenas para processar leite.

A delegação russa chegou a Caracas para participar da IV Comissão Intergovernamental de Alto Nível (CIAN) entre a Rússia e a Venezuela, que começou no dia 24. O objetivo foi acompanhar os projetos de cooperação e definir novos espaços de trabalho.

Segundo o vice-presidente venezuelano, Jorge Rodríguez, estes contatos deitarão bases para acordos econômicos no total de US$ 5 bilhões.

As reuniões tiveram a presença de 80 empresários russos e outros tantos venezuelanos.

A CIAN surgiu em 2001, após um acordo assinado por Chávez e o presidente russo, Vladimir Putin, que enviou uma carta pessoal ao colega venezuelano por meio de Jukov. A primeira reunião da CIAN foi em Moscou em outubro de 2004.

Jukov foi condecorado por Chávez com a Ordem Francisco de Miranda em primeira classe.