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Governo dos EUA discute como resolver caos nos aeroportos

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REUTERS

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse nesta quinta-feira que o governo busca soluções para o congestionamento nos aeroportos do país, motivo de queixas de passageiros e parlamentares.

Bush se reuniu com a secretária de Transportes, Mary Peters, e com o administrador-interino da Aviação Federal, Robert Sturgell, para discutir alternativas na região de Nova York, especialmente para o aeroporto internacional John F. Kennedy.

Os congestionamentos em Nova York, o espaço aéreo mais movimentado do mundo, podem afetar a pontualidade das companhias no país inteiro, desencadeando também outros problemas, como perdas de conexões e extravio de bagagens.

- Há muita irritação entre nossos cidadãos com o fato de que eles simplesmente não são tratados corretamente - afirmou Bush após a reunião no Salão Oval da Casa Branca.

Segundo ele, Peters tomará providências para que os passageiros sejam corretamente tratados, em vez de passarem horas nos saguões.

Bush prometeu medidas 'de curto prazo' do governo contra o caos aéreo, mas disse que o Congresso precisa renovar uma autorização para a modernização da Administração Federal de Aviação.

Os atrasos aéreos cresceram quase 20 por cento entre outubro de 2006 e agosto de 2007 em relação ao mesmo período do ano anterior. Quase metade dos atrasos se concentra no eixo Filadélfia-Nova York.

Fontes das empresas, do governo e do Congresso dizem que o Departamento de Transportes é favorável a um plano para a cobrança de uma espécie de 'pedágio' para o uso de aeroportos em horários de pico --à tarde e começo da noite.

O governo Bush pode convocar as empresas para pedir que elas ajustem seus horários, algo que já aconteceu em 2004 para resolver o congestionamento aéreo em Chicago.

Especialistas do setor dizem que a taxa aeroportuária em horário de pico só serviria para aumentar as tarifas, já que a quantia seria repassada aos passageiros. A idéia tem pouco apoio no Congresso, segundo essas fontes.

Uma terceira opção seria adotar alterações provisórias no tráfego aéreo da região de Nova York, buscando maior eficiência no uso das pistas.

Na semana passada, a Administração Federal de Aviação pediu às empresas que apresentem até 11 de outubro seus horários para o primeiro semestre de 2008, o que sugere que estão sendo estudadas restrições no aeroporto JFK.