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OEA: grupos financiam terror na Tríplice Fronteira

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Agência EFE

WASHINGTON - A secretária executiva do Comitê Interamericano Contra o Terrorismo (CICTE) da Organização dos Estados Americanos (OEA), Carol Fuller, reafirmou nesta terça-feira em Assunção que há grupos que financiam o terrorismo internacional na Tríplice Fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai.

- Não há nenhuma prova neste momento de terrorismo na Tríplice Fronteira - disse Fuller em entrevista coletiva na sede da Chancelaria paraguaia, mas ela comentou que na região foram detectadas "muitas fontes de financiamento".

A funcionária, que desde segunda-feira está em visita oficial a Assunção não deu detalhes sobre os grupos que realizam as atividades ilegais na zona compreendida por Ciudad del Este, Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú.

Em relatório, o Governo dos Estados Unidos afirmou que a Tríplice Fronteira - onde está radicada uma grande comunidade de comerciantes de origem árabe, chineses e taiuaneses - é uma das regiões de financiamento de grupos de radicais árabes.

Por outro lado, Fuller considerou que "os esforços do Governo (paraguaio) para combater o flagelo do terrorismo e todos os desafios múltiplos, como a delinqüência transnacional, são óbvios".

A secretária executiva explicou que os fatos que propiciam a formação de grupos terroristas num país são a "falta de recursos humanos e financeiros" para detectar e neutralizar esse tipo de atividades.

- Está muito claro que precisamos fazer muitos esforços para combater o flagelo do terrorismo - reconheceu a funcionária.