Agência EFE
PARIS - A organização "Repórteres Sem Fronteiras" (RSF) disse nesta quinta-feira que está 'chocada' com a 'morte brutal' do jornalista brasileiro Luiz Carlos Barbon Filho e assegurou que o país é 'perigoso' para a imprensa.
- Este assassinato demonstra novamente a violência persistente contra a imprensa brasileira, informou a organização defensora da liberdade de imprensa em comunicado.
Barbon Filho, de 37 anos, redator do 'Jornal do Porto' e do 'JC Regional', foi assassinado no dia 5 em um bar de Porto Ferreira, em São Paulo.
A RSF lembrou que o jornalista tinha publicado artigos nos quais vinculava políticos e empresários de São Paulo a casos de abuso de menores, o que lhe valeu algumas ameaças de morte.
Segundo a organização, a morte de Barbon Filho eleva a nove o número de jornalistas assassinados no Brasil desde 2002.