Agência EFE
JERUSALÉM - A missão de observação a União Européia (UE) no terminal fronteiriço de Rafah, que liga o sul da Faixa de Gaza com o Egito, pediu ao Ministério da Defesa israelense a criação de um plano com rotas alternativas para evacuar a passagem em caso de um ataque.
Segundo a edição de hoje do jornal 'The Jerusalem Post', o general italiano a cargo da missão, Pietro Pistolese, expressou nas últimas semanas ao Ministério da Defesa de Israel sua preocupação com a segurança dos membros da delegação, após uma série de fatos violentos.
Na semana passada, o chefe do Estado-Maior italiano, Giampaolo di Paola, se reuniu com seu colega israelense, general Gabi Ashkenazi, e lhe transmitiu sua profunda preocupação com a segurança dos observadores d UE em Rafah.
Um funcionário israelense da Defesa disse ao jornal que há várias semanas foi descoberta uma bomba de grande potência em uma rota geralmente empregada pelos observadores para chegar ao terminal.
Em dezembro, dezenas de milicianos do grupo islâmico Hamas invadiram o terminal indignados e efetuaram vários disparos depois de Israel decidir fechar a passagem ao saber que o primeiro-ministro Ismail Haniyeh pretendia retornar a Gaza desde o território egípcio.
Por sua parte, a porta-voz da missão da UE em Rafah, María Tellería, confirmou à Efe que há rumores sobre a suposta elaboração de uma via de escape para os observadores, mas disse não ter conhecimento sobre um plano concreto e expressou suas dúvidas acerca "de sua viabilidade'.
Tellería disse que a segurança é freqüentemente analisada pelas diferentes partes envolvidas no funcionamento do terminal, mas que atualmente não existem ameaças fora do normal.
"Sentimo-nos protegidos, em primeiro lugar, por nossos especialistas em segurança, em segundo lugar, pelo Exército israelense e, em terceiro lugar, pela Guarda Presidencial', disse.
Tellería disse que em 24 de maio espera-se que as partes cheguem a um acordo sobre a extensão da missão do bloco por outros seis meses.
Sobre a influência que a constituição de um novo Governo de união nacional palestino poderia ter sobre os trabalhos no terminal, Tellería disse que não espera grandes mudanças no funcionamento. "Prevemos que a fronteira continuará sob o controle direto das forças do (presidente palestino, Mahmoud Abbas) Abu Mazen'.
Em Gaza, o pessoal europeu, cerca de 80 homens, é custodiado pela Guarda Presidencial palestina de Abbas, conhecida como Força 17.Missão da UE em Rafah pede via de escape para caso de emergência
Jerusalém, 20 mar (EFE).- A missão de observação a União Européia (UE) no terminal fronteiriço de Rafah, que liga o sul da Faixa de Gaza com o Egito, pediu ao Ministério da Defesa israelense a criação de um plano com rotas alternativas para evacuar a passagem em caso de um ataque.
Segundo a edição de hoje do jornal 'The Jerusalem Post', o general italiano a cargo da missão, Pietro Pistolese, expressou nas últimas semanas ao Ministério da Defesa de Israel sua preocupação com a segurança dos membros da delegação, após uma série de fatos violentos.
Na semana passada, o chefe do Estado-Maior italiano, Giampaolo di Paola, se reuniu com seu colega israelense, general Gabi Ashkenazi, e lhe transmitiu sua profunda preocupação com a segurança dos observadores d UE em Rafah.
Um funcionário israelense da Defesa disse ao jornal que há várias semanas foi descoberta uma bomba de grande potência em uma rota geralmente empregada pelos observadores para chegar ao terminal.
Em dezembro, dezenas de milicianos do grupo islâmico Hamas invadiram o terminal indignados e efetuaram vários disparos depois de Israel decidir fechar a passagem ao saber que o primeiro-ministro Ismail Haniyeh pretendia retornar a Gaza desde o território egípcio.
Por sua parte, a porta-voz da missão da UE em Rafah, María Tellería, confirmou à Efe que há rumores sobre a suposta elaboração de uma via de escape para os observadores, mas disse não ter conhecimento sobre um plano concreto e expressou suas dúvidas acerca "de sua viabilidade'.
Tellería disse que a segurança é freqüentemente analisada pelas diferentes partes envolvidas no funcionamento do terminal, mas que atualmente não existem ameaças fora do normal.
"Sentimo-nos protegidos, em primeiro lugar, por nossos especialistas em segurança, em segundo lugar, pelo Exército israelense e, em terceiro lugar, pela Guarda Presidencial', disse.
Tellería disse que em 24 de maio espera-se que as partes cheguem a um acordo sobre a extensão da missão do bloco por outros seis meses.
Sobre a influência que a constituição de um novo Governo de união nacional palestino poderia ter sobre os trabalhos no terminal, Tellería disse que não espera grandes mudanças no funcionamento. "Prevemos que a fronteira continuará sob o controle direto das forças do (presidente palestino, Mahmoud Abbas) Abu Mazen'.
Em Gaza, o pessoal europeu, cerca de 80 homens, é custodiado pela Guarda Presidencial palestina de Abbas, conhecida como Força 17.