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Repressão a jornalistas em Cuba aumentou com Raúl Castro

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REUTERS

CARTAGENA - Cuba aumentou a repressão a jornalistas independentes na ilha desde que Raúl Castro assumiu a Presidência em agosto no lugar do irmão Fidel, disse nesta segunda-feira a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). A entidade que representa os principais jornais do continente ressaltou em um boletim que 28 jornalistas estão presos em Cuba, enquanto outros 47 atos de hostilidade contra repórteres independentes foram registrados desde outubro.

- A substituição de Fidel Castro por seu irmão Raúl à frente do Estado provocou um aumento na repressão contra jornalistas independentes e correspondentes estrangeiros - destacou a SIP em seu relatório sobre a liberdade de imprensa nas Américas, revelado durante reunião no balneário colombiano de Cartagena.

O organismo também condenou a recente decisão do governo cubano de não renovar o credenciamento de três correspondentes estrangeiros por terem supostamente perdido a objetividade de suas reportagens. Cuba defende que os jornalistas independentes na ilha são na realidade ativistas políticos contratados por seu principal inimigo, os Estados Unidos.