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G7 concorda em criar plataforma para coordenar ajuda à Ucrânia

Itália garantiu que manterá apoio ao país contra agressão russa

Por JB INTERNACIONAL
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Publicado em 12/12/2022 às 18:15

Alterado em 12/12/2022 às 19:41

Ucrânia é alvo de invasão russa desde 24 de fevereiro Foto: Epa

Os líderes do G7, reunidos em cúpula virtual nesta segunda-feira (12), chegaram a um acordo sobre a criação de uma "plataforma" para "coordenar a assistência financeira" à Ucrânia, anunciou o chanceler alemão, Olaf Scholz.

"O objetivo é construir rapidamente esta plataforma com a participação da Ucrânia, instituições financeiras internacionais e outros parceiros", declarou ele em entrevista coletiva em Berlim.

A decisão foi tomada pelos líderes do G7 - Estados Unidos, Alemanha, Canadá, França, Reino Unido, Japão e Itália -, que debateram o apoio à Ucrânia, invadida desde 24 de fevereiro pela Rússia.

Em nota, a Casa Branca disse que o grupo apoiou "firmemente os esforços para garantir a estabilidade financeira imediata da Ucrânia e sua recuperação e reconstrução rumo a um futuro sustentável, próspero e democrático, em linha com seu caminho europeu".

"A guerra da Rússia na Ucrânia está a agravar as fragilidades existentes na economia global, com impactos diretos no custo de vida das pessoas nos nossos próprios países e nos mais vulneráveis do mundo. Continuaremos a usar todas as ferramentas políticas disponíveis para manter a estabilidade financeira, macroeconômica e de preços global e a sustentabilidade fiscal de longo prazo, ao mesmo tempo em que fornecemos apoio direcionado aos mais necessitados e trabalhamos de forma colaborativa para fortalecer nossa segurança econômica coletiva contra choques externos e riscos mais amplos", disse o governo americano no texto.

Já a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, enfatizou que "é essencial permanecermos unidos no total apoio do G7 à Ucrânia, também nos campos econômico e militar". "Somos chamados a continuar defendendo o país da guerra da agressão russa", disse ela, segundo apuração.

Meloni explicou ainda que é preciso "começar a planejar a reconstrução pós-guerra da Ucrânia" e garantiu que o governo italiano continua "comprometido com as sanções contra a Rússia".

De acordo com fontes oficiais, a líder da extrema direita da Itália afirmou que "depois das sanções ao petróleo russo, hoje mais do que nunca é necessário um esforço internacional no gás".

Mais cedo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já havia agradecido a Itália e a todos os italianos pela "oportuna e resoluta contribuição de segurança e apoio financeiro".

"Agradeço a vossa solidariedade no respeito pela dignidade humana, porque a Rússia quer privar de dignidade todas as nações livres, e não apenas na Europa", disse o líder ucraniano na cúpula do G7.

Além disso, Zelensky voltou a pedir para os países do G7 fornecerem mais armas à Ucrânia e realizar uma "cúpula mundial sobre a paz".

No comunicado oficial, o G7 prometeu que trabalhará para reforçar as capacidades militares da Ucrânia, com foco imediato em sistemas de defesa aérea, e ressaltou que a "retórica nuclear irresponsável" da Rússia é inaceitável e que qualquer uso de armas químicas, biológicas ou nucleares teria consequências graves.

"Continuaremos a coordenar esforços para atender aos requisitos urgentes da Ucrânia para equipamentos militares e de defesa com foco imediato em fornecer à Ucrânia sistemas e capacidades de defesa aérea", explicou o texto. (com agência Ansa).

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