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Chancelaria da Síria exige retirada do contingente militar dos EUA do país

O Ministério das Relações Exteriores da Síria, em meio a uma tentativa do grupo terrorista Daesh de tomar uma prisão na cidade de Al-Hasakah, exigiu a retirada do contingente dos EUA do nordeste do país, informa agência estatal Sana

Por JORNAL DO BRASIL
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Publicado em 23/01/2022 às 12:50

Alterado em 23/01/2022 às 12:50

Militares americanos na Síria Foto: AP Photo / Hammurabi's Justice News

De acordo com a declaração oficial de Damasco, as ações das milícias curdas que se autodenominam Forças Democráticas da Síria (FDS) e da Força Aérea dos EUA levaram à destruição de infraestruturas na província de Al-Hasakah.

A chancelaria síria acrescentou que "milhares de famílias foram forçadas a deixar suas casas para buscar refúgio em território controlado pelo governo sírio".

"A República Árabe da Síria condena mais uma vez as ações que levaram à deslocação de milhares de cidadãos sírios e que agravaram seu sofrimento e exige a retirada do contingente militar dos Estados Unidos", escreve SANA citando a declaração da chancelaria.

O texto do comunicado do ministério afirma também que as ações das forças americanas e das FDS "equivalem a crimes de guerra e crimes contra a humanidade".

Em 20 de janeiro, os meios de comunicação sírios informaram que terroristas do Daesh tinham tentado fugir de uma prisão em Al-Hasakah, no território controlado pelas FDS.

Em 22 de janeiro, o canal de TV Al-Arabiya relatou que as FDS, apoiadas pelo Exército dos EUA, tinham lançado um assalto à prisão, parte dos edifícios da qual ainda está nas mãos dos combatentes do Daesh. De acordo com o canal, durante os vários dias de combate as "forças especiais curdas eliminaram 56 terroristas". O número de baixas entre os combatentes das FDS subiu para 33. (com agência Sputnik Brasil)

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