Passada uma semana, as autoridades espanholas tentam nesta sexta-feira revelar o misterioso assalto à embaixada da Coreia do Norte em Madri, onde alguns computadores foram roubados.
De acordo com fontes próximas à investigação, citadas por vários veículos espanhóis, dez homens teriam entrado na última sexta-feira na embaixada, empunhando "armas falsas".
Dentro da embaixada, depois de algemar e amordaçar as pessoas presentes no prédio, eles teriam reunido documentos, computadores e telefones e depois teriam deixado o local em dois veículos com placas diplomáticas.
Segundo o jornal El País, os investigadores não descartam uma hipótese de "espionagem política".
Desde então, as forças de ordem e o governo espanhol têm mantido o silêncio e a discrição sobre o caso.
"Estamos investigando o que aconteceu", informou o porta-voz do ministério de Assuntos Exteriores, sem querer informar a natureza dos fatos.
Uma frase repetida quase palavra por palavra pela polícia no ministério do Interior, que ressalta que "não há nenhuma denúncia" apresentada pela embaixada da Coreia do Norte.
A AFP tentou, sem sucesso, contato com a sede diplomática, situada em uma casa de um bairro residencial de Madri, a pouco mais de um quilômetro das dependências dos serviços de inteligência espanhóis.
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