As forças francesas que participam da Operação Barkhane mataram a tiros, na quinta-feira, no Mali, o chefe de um dos principais grupos jihadistas no Sahel, o argelino Yahya Abu el Hamam, anunciou nesta sexta-feira a ministra da Defesa da França, Florence Parly.
Chefe do "emirado do Sahara" da Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM), o combatente argelino era o número dois da aliança jihadista liderada pelo malinense Iyad Ag Ghaly o Grupo de Apoio Islã e Muçulmanos (GSIM).
"Essa operação espetacular foi possível após anos de investigação", disse Parly.
De acordo com a ministra francesa, foi um ataque "contra o líder de um dos principais grupos armados terroristas que operam no Sahel, cérebro e financiador de numerosos ataques contra os valores e interesses comuns que compartilhamos e defendemos" com os países da região.
Em um comunicado, o ministério francês disse que o grupo de soldados interceptou El Hamam em um comboio que seguia para o norte de Timbuktu, no centro do Mali.
Participaram na operação "meios terrestres e aéreos, além dos comandos".
Com esta ação, o GSIM "perdeu três de seus principais líderes ao longo de um período de um ano, todos eles adjuntos próximos de Ag Ghaly".
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