Os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) se encontram atualmente encurralados em um território de apenas 4 km2 no leste da Síria, próximo à fronteira com o Iraque, assinalou um comandante de alto escalão da aliança árabe-curda nesta segunda-feira (28).
Em setembro, os combatentes curdos e árabes das Forças Democráticas Sírias (FDS) lançaram, com o apoio da coalizão antiextremista liderada por Washington, uma ofensiva contra o último reduto do EI no leste do território sírio.
Ao longo de meses, conquistaram a maior parte deste reduto. Os extremistas controlam somente algumas aldeias e alguns terrenos de cultivo, bem como um pequeno setor do povoado de Baghuz.
"Geograficamente falando, restam apenas 4 km2 sob o controle do EI, de Baghuz até a fronteira com o Iraque", indicou à AFP o chefe de operações das FDS nesta área, Heval Roni.
"Líderes de alto nível do EI ainda estão presentes" neste último reduto, "mas não sabemos exatamente quem são", acrescentou o comandante, que fala de Soussa, localidade tomada dos extremistas em meados de janeiro.
Segundo ele, esses extremistas de alto escalão seriam "majoritariamente iraquianos".
O conflito na Síria, que começou em 2011 com a repressão de protestos pacíficos pró-democracia, e no qual se envolveram potências estrangeiras e grupos extremistas, causou mais 360.000 mortes e obrigou milhões de pessoas a se deslocar.
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