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Quatro funcionários da Bloomberg são acusados de suborno

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Quatro funcionários do grupo de tecnologia e informação financeira Bloomberg foram acusados de fraude nesta terça-feira (11), em um caso de faturas falsas, subornos e crimes relacionados a contratos de design de interiores em escritórios da empresa.

Segundo uma fonte próxima ao caso, as quatro pessoas já não fazem parte da empresa, que demitiu-as quando os investigadores revelaram as acusações contra elas.

Com outros três colegas, o diretor de obras da Bloomberg, Anthony Guzzone, criou um complexo sistema para dar contratos a empresas escolhidas antecipadamente e por montantes superfaturados, segundo comunicado publicado nesta terça pelo procurador de Manhattan, Cyrus Vance.

Em troca, os contratistas que se beneficiavam, pagavam propinas aos funcionários e ofereciam estadias ou reformas de suas casas.

Ao todo, as práticas teriam custado mais de 15 milhões de dólares à Bloomberg, segundo o documento.

Quatorze pessoas foram acusadas de crimes como associação criminosa, roubo, lavagem de dinheiro e corrupção.

Doze já tinham sido processadas pelo mesmo caso, disse Vance nesta terça, agradecendo a colaboração de Bloomberg, que não está envolvido no caso.

"Isso envia uma mensagem forte aos empreiteiros de Nova York que cometem fraudes: vocês serão pegos", comentou a porta-voz da Bloomberg, Ty Trippet. "Agradecemos o gabinete do procurador de Manhattan por revelar este esquema e por seu trabalho diligente nesta investigação", acrescentou.

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