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Vice-presidente do Equador renuncia ao cargo após denúncia

Maria Alejandra Vicuña teria cobrado doações de ex-assessor

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A vice-presidente do Equador, María Alejandra Vicuña, renunciou ao cargo nesta terça-feira (4) após ser denunciada por corrupção.

A acusação diz respeito a uma cobrança ilegal de doações a um ex-assessor entre 2011 e 2013, período em que ela exerceu o cargo de deputada federal.

Vicuña anunciou sua decisão no Twitter e disse que não permitirá que o caso crie uma instabilidade no governo ou rumores de uma possível renúncia do presidente Lenín Moreno.

"O país não merece essa instabilidade e, por isso, apresento a renúncia ao meu cargo como vice-presidente", escreveu Vicuña.

Moreno encarregou o secretário-geral da Presidência, José Augusto Briones, como vice-presidente interino.

De acordo com a denúncia do ex-assessor Ángel Sagbay, a vice-presidente cobrou que ele fizesse depósitos regulares em uma conta pessoal dela, entre 2011 e 2013, como condição para que ele ficasse no cargo. Vicuña, por sua vez, nega qualquer irregularidade.

Ela assumira o cargo em outubro de 2017, no lugar de Jorge Glas, que foi detido preventivamente por ter se envolvido em um escândalo de corrupção com a empreiteira brasileira Odebrecht.