Médicos italianos entraram em greve nesta sexta-feira (23) em todo o território nacional, em uma paralisação que deve durar 24 horas.
O protesto foi motivado por um pedido de mais recursos para a saúde pública e pela renovação do contrato coletivo, que já está parada há 10 anos.
As organizações sindicais convocaram os funcionários do Sistema Sanitário Nacional para aderir ao movimento e disseram que a greve também é a favor dos próprios cidadãos, a fim de garantir a todos uma assistência adequada. A adesão da categoria está entre 80% e 90%.
A ministra da Saúde Giulia Grillo afirmou que a lei orçamentária prevê "os recursos necessários para honrar os compromissos em relação às renovações contratuais de 2019-21".
Milhares de cirurgias que estavam programadas para esta sexta foram canceladas. Ainda assim, como previsto em lei, a "continuidade de intervenções indispensáveis" será garantida.