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EUA: gravações sobre assassinato de jornalista não envolvem herdeiro saudita

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As gravações ligadas ao assassinato do jornalista Jamal Khashoggi dentro do consulado saudita de Istambul não implicam o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, afirmou o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, na terça-feira.

A Turquia disse que compartilhou as gravações sobre o assassinato do jornalista saudita com os governos da Arábia Saudita, dos Estados Unidos e de outros países.

A última vez que o jornalista foi visto com vida foi em 2 de outubro, entrando no consulado da Arábia Saudita em Istambul.

Bolton, que falou com repórteres em Singapura antes de uma cúpula regional, foi indagado se era verdade dizer que os áudios não têm nada que ligue o príncipe saudita ao assassinato.

"Eu não escutei as gravações, mas de acordo com a avaliação de quem as ouviu, isso é verdade", disse ele.

O assassinato de Khashoggi e as recusas de Riad a falar sobre seu paradeiro alimentaram todo tipo de especulação sobre o conhecimento do príncipe saudita a respeito da operação.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que a ordem para assassinar Khashoggi foi tomada no mais alto nível do governo saudita e deliberadamente não desligou o príncipe Mohamed bin Salman do caso.

O New York Times informou que um membro da equipe enviada ao consulado em Istambul teria dito a um superior no telefone para informar a "seu chefe". Esse chefe poderia ser o príncipe herdeiro.

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