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Mulher diz ter matado italiano em ritual de magia

Cléa Silva alega que sofria "violência física e psicológica"

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Cléa Fernanda Máximo da Silva, que confessara na última segunda-feira (5) ter assassinado seu namorado italiano, o advogado Carlo Cicchelli, declarou em depoimento à polícia que foi motivada por um ritual de magia do qual havia sido obrigada a participar. As informações são do portal de notícias "G1".

A brasileira disse que não premeditou o crime e viu uma oportunidade para matá-lo, já que sofria "constante violência física e psicológica" no relacionamento. Cicchelli morava com Cléa no bairro de Ponta Grossa, em Maceió (AL), e a mulher disse ter cometido o crime há quase um mês. O corpo do italiano já estava em avançado estado de decomposição quando foi encontrado pela polícia.

A delegada responsável pelo inquérito, Rosimeire Vieira, conta que, na versão de Cléa, ela teria sido alvo de agressões físicas por parte da vítima, que pediu para que ela o amarrasse para a prática de rituais de magia negra. Nesse momento, a brasileira o teria assassinado.

Cicchelli teria ficado no quarto onde aconteceu o crime por dois dias, até Cléa esconder o cadáver em outro cômodo, envolto em sacos plásticos. Ela diz ter usado produtos para amenizar o mau cheiro, como perfume, carvão e outras substâncias que disfarçam o odor.

Como o corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição, não foi possível indicar as lesões que levaram à morte do advogado, e somente uma perícia do Instituto Médico Legal (IML) poderá definir a causa da morte.

O inquérito deve ajudar a Polícia Civil a descobrir se essa realmente foi a motivação do crime, ou se houve algum tipo de interesse financeiro, já que Cléa teria pedido dinheiro à família do italiano pelo celular do próprio Cicchelli depois de tê-lo matado.

Nos próximos dias, familiares e outras pessoas que podem ajudar na investigação serão ouvidas.

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itália