A Venezuela expressou nesta quinta-feira seu "mais forte repúdio" às declarações do chefe da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que defendeu a entrega à justiça internacional do presidente Nicolás Maduro, após uma reunião com o líder colombiano, Ivan Duque.
"O governo da Venezuela expressa sua condenação mais forte às declarações hostis e infames feitas pelo presidente da Comissão Europeia (...), nas quais ele mostrou seu apoio às teorias desestabilizadoras que alguns governos belicistas pretendem impor na Venezuela", afirmou o ministério das Relações Exteriores em um comunicado.
O governo socialista acusou a União Europeia (UE) de desviar a atenção dos problemas da Europa para "se render a posições ofensivas, cujo objetivo final é provocar o colapso da ordem constitucional na Venezuela".
Na quarta-feira, após uma reunião em Bruxelas com Duque, Juncker defendeu o papel da Colômbia na hospedagem de migrantes venezuelanos e disse a repórteres que Maduro "deve ser levado aos tribunais".
Por outro lado, Duque, na presidência colombiana desde agosto, agradeceu a ajuda financeira da UE para enfrentar a chegada de migrantes venezuelanos e enfatizou seu objetivo de "continuar denunciando os abusos da ditadura na Venezuela".
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