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Autoridades mexicanas desarmam policiais de Acapulco

Cartéis de droga podem ter se infiltrado na força municipal

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Autoridades estaduais e federais do México desarmaram nesta quarta-feira (26) a força policial da cidade de Acapulco e colocaram todos sob investigação. A suspeita é de que cartéis de droga estejam infiltrados na polícia local. Mandatos de prisão foram expedidos a grandes comandantes da polícia de Acapulco acusados de homicídio. Todos os agentes foram privados de suas armas, de seus rádios e de seus coletes a prova de balas. O patrulhamento nas ruas da cidade de 700 mil habitantes será feito pela polícia do estado de Guerrero, onde está localizado Acapulco, e pelo Exército Nacional.

O governo de Guerrero afirmou que decidiu tomar essa medida drástica porque "existem suspeitas de que a força policial tenha sido infiltrada por grupos criminais" e por causa "da falta de ação da polícia na onda do crime" que assola Acapulco, um dos pontos turísticos mais prestigiados e queridos da costa pacífica do México. O jornal norte-americano "The Washington Post", que ano passado descreveu a cidade como um paraíso para os viajantes estrangeiros, disse que a Acapulco se tornou "capital de assassinatos do México". O país, por inteiro, foi atingido por uma onda de violência desde que o governo colocou a força militar para lutar contra os poderosos cartéis em 2006. Desde então, o México registrou mais de 200 mil assassinatos, e o sepultamento em massa de pessoas se tornou uma ocorrência normal.

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Acapulco | méxico