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Após polêmicas, decreto sobre ponte de Gênova é concluído

Texto foi encaminhado para sanção do presidente Mattarella

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Após muita polêmica nas últimas semanas, o decreto com medidas para enfrentar a emergência do desabamento da Ponte Morandi, em Gênova, recebeu o aval da Contabilidade-Geral do Estado e foi encaminhado nesta quinta-feira (27) para sanção do presidente da Itália, Sergio Mattarella.

O projeto inclui medidas "urgentes", porém chega quase um mês e meio depois do desastre, que deixou 43 pessoas mortas no dia 14 de agosto. O decreto prevê, entre outras coisas, a nomeação de um comissário pelo governo para enfrentar a emergência, auxílios financeiros para desalojados pela tragédia e incentivos fiscais para empresas afetadas.

No entanto, sua versão inicial, anunciada com pompa pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte no aniversário de um mês do desabamento, exibia reticências nas partes que deveriam indicar os recursos econômicos para cobrir as medidas previstas pelo projeto.

O decreto também determina que a reconstrução da Ponte Morandi não seja feita pela concessionária Autostrade per l'Italia, considerada pelo governo como culpada pelo desastre, mas não indica a quem caberá a obra.

Em determinado momento, dada a demora para definir o decreto, o ministro do Trabalho Luigi Di Maio, líder do Movimento 5 Estrelas (M5S), chegou a acusar os técnicos da Contabilidade-Geral de bloquearem o texto para "sabotar" o governo.

O órgão é subordinado ao Ministério de Economia, cujo chefe, Giovanni Tria, também está na alça de mira dos partidos governistas por se recusar a ampliar o déficit fiscal do país.

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