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Presidente de Cuba critica embargo econômico imposto pelos EUA

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Ao participar de um ato promovido por uma comunidade de africanos e americanos em Riverside Church, no bairro do Harlem, em Nova York, o presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, criticou duramente o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos aos cubanos. Segundo ele, as medidas geram “privação” ao povo.

"Estamos aqui para apoiar todas as causas do mundo (...) para denunciar mais uma vez o bloqueio injusto que o governo dos EUA nos impôs por mais de 50 anos", disse o presidente.

O embargo econômico a Cuba, também chamado de bloqueio, foi imposto pelos Estados Unidos em 1960, logo após a revolução cubana que instaurou o socialismo no país.

A medida foi uma retaliação às desapropriações de norte-americanos que tinham terras em Cuba.

Em 1992, o embargo ganhou caráter de lei. Em 1996, o Congresso dos Estados Unidos aprovou a chamada Lei Helms-Burton, a qual proibiu os cidadãos norte-americanos de realizar negócios em Cuba ou com o governo cubano.

Irmãos

Segundo o presidente cubano, há grupos políticos que "promovem tensão e hostilidade" entre norte-americanos e cubanos. "Aqui [em Riverside] somos todos irmãos e irmãs", disse.

Durante o ato, Diaz-Carnel apoiou ainda os governos de Venezuela, Nicarágua, Porto Rico e América Latina, além da Autoridade Palestina.

Também mencionou o ex-presidente cubano Fidel Castro, ao analisar os Estados Unidos, destacando a produção de armas e as diferenças econômicas.

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Cuba | Embargo