Governo de Cristina Kirchner não encontra solução para invasões de terras em Buenos Aires dominada pelo crime, pedem que os invasores sejam despejados.
O acampamento de Villa Lugano é apenas um caso de uma série de invasões de terra nas últimas semanas que deixaram a capital à beira de uma crise. A causa aparente, segundo analistas, é a falta de moradias de baixa renda, que aumentou com a alta inflação e um boom imigratório.
A Casa Rosada, contudo, recusou-se a executar uma ordem de despejo. O conflito tornou-se símbolo da incapacidade do governo de resolver uma das piores categorias de agitação social em anos, e um teste político para a presidente Cristina Kirchner, que enfrenta eleições no próximo ano.
Analistas políticos admitem que Cristina se encontra na posição mais difícil desde outubro, quando morreu o marido, Néstor Kirchner, conhecido por ter exercido papel decisivo na Presidência de Cristina, abafando a agitação social nos subúrbios de Buenos Aires.
C onfrontos com posseiros na capital da Argentina levantam dúvidas sobre a eficiência do governo da presidente Cristina Kirchner. Os sem-teto, na maioria imigrantes, ocuparam um campo de futebol em uma área federal há duas semanas, insistindo que não tinham outra opção. Moradores do bairro, com medo do surgimento de uma favela Continua na página seguinte.