Já chegam a 14 os municípios em que serão realizadas eleições suplementares para os cargos de prefeito nos próximos três meses, a partir do dia 3 de fevereiro, quando voltarão às urnas cerca de 80 mil eleitores de Guarapari, no Espírito Santo. Em todas essas cidades os candidatos que obtiveram mais de 50% dos votos válidos tiveram seus registros indeferidos pela Justiça eleitoral, e os presidentes das câmaras de vereadores assumiram a chefia do Executivo no último dia 1º de janeiro.
Calendário
No primeiro domingo de março (também dia 3), estão confirmados novos pleitos municipais nas seguintes cidades: Novo Hamburgo, Erechim e Eugênio de Castro, no Rio Grande do Sul; Campo Erê, Criciúma, Tangará e Balneário Rincão, em Santa Catarina; Bonito e Sidrolândia, em Mato Grosso do Sul e Camamu, na Bahia. Estão também confirmadas eleições suplementares nos municípios de Pedra Branca do Amapari (Amapá), no dia 31 de março, e nas cidades mineiras de Biquinhas e São João do Paraíso, no dia 7 de abril.
Guarapari
O candidato que ganhou as eleições de outubro do ano passado em Guarapari, Edson Magalhães (PPS), foi impedido de tomar posse porque concorria a um terceiro mandato consecutivo, conforme entendimento da Justiça Eleitoral. Em 2006, ele era vice-prefeito e assumiu a administração da cidade depois da cassação do então prefeito. Eleito em 2008, conseguiu se reeleger em 2012, mas sua posse foi barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES). Fora da disputa, ele já declarou que vai apoiar seu vice, Orly Gomes(DEM).
Novo Hamburgo
A situação é mais complicada em Novo Hamburgo – cidade gaúcha com cerca de 180 mil votantes. Os candidatos Paulo Kopschina (PMDB) e Tarcísio Zimmermann (PT) já fazem campanha para a eleição suplementar do dia 3 de março. Contudo, discute-se se o petista poderá participar do pleito, já que os votos por ele colhidos em outubro foram anulados, e seus advogados argumentam que ele teve o registro indeferido para aquela eleição, mas não para uma eleição suplementar.