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Disputa na Câmara: amizade sobreviverá?

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No mundo político todo mundo comenta que o suposto apoio do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) ao seu colega goiano, Sandro Mabel, na disputa pela liderança do partido na Câmara afetou a velha amizade dele com o deputado carioca Eduardo Cunha, outro peemedebista postulante ao cargo de líder.

Cunha, porém, rejeita com veemência estes rumores de que estaria brigado com o "Henriquinho". Alega até que nesta quinta-feira será anfitrião de um evento em apoio à candidatura dele no Rio de Janeiro.

Tem até justificativa na ponta da língua para o fato de não receber apoio do velho amigo e companheiro de muitas lutas: "Ele está e deve continuar neutro, pois não cabe que alguém que concorre à presidência da Câmara demonstre apoio. Nem a mim, nem a ninguém".

Apesar da garantias de que a aliança dos dois continuam inalterada, Cunha prefere não assumir o compromisso de manter a distribuição de cargos feitas ou prometidas pelo seu antecessor na liderança. Diz que essa questão será fruto de uma negociação com a maioria da bancada. 

Na Câmara, o que se fala é que Cunha tem deixado claro aos seus eleitores a sua falta de compromisso com as promessas e acordo que Henriquinho faz na campanha pela presidência da Casa.