A enxurrada de denúncias de malversação do dinheiro doado à Cruz Vermelha Brasileira (CVB) levou a atual direção da entidade filantrópica a tomar uma iniciativa para tentar limpar a imagem da instituição.
Há cerca de vinte dias no cargo de presidente do braço brasileiro de um dos maiores grupos beneficentes do mundo, o gaúcho Nício Lacorte, tenta pôr ordem na casa.
O policial aposentado já marcou uma Assembleia Geral para rediscutir a cessão de uso do terreno de oito mil metros quadrados, no Centro do Rio, que o antecessor negociou com a WTorre construção, em uma negociação muito criticada e questionada. A cifra milionária que envolverá a transação pode tirar a entidade do vermelho.
A questão é que há pelo menos outras duas propostas colocadas na mesa - uma da AJG Construções Civil Ltda. e outra da BRJ - Construções Civis Ltda..
Informações que circulam no mercado dão conta que as duas podem vir a se unir para derrubar a WTorre, conquistando juntas o direito de construir as duas torres com escritórios de alto luxo para alugar.
A direção da CVB nega a informação e promete analisar separadamente as três propostas recebidas.
Paralelamente, a empresa BMC Consultoria e Marketing - a mesma que assessorou os Jogos Mundiais Militares - foi encarregada de montar um agressivo projeto de marketing e não permitir que a entidade beneficente caia em completo descrédito, o que acabaria afetando as próprias campanhas que promove.