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Geopolítica na renovação do STF 

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Com as aposentadorias dos ministros Cezar Peluso, Ayres Britto (em novembro) e Celso de Mello (no início do próximo ano), deixa de ser majoritária a presença de paulistas no Supremo Tribunal Federal, enquanto que o Nordeste fica sem representação na mais alta Corte do país.

Peluso, Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli nasceram em São Paulo; Joaquim Barbosa e Cármen Lúcia em Minas Gerais; Marco Aurélio e Luiz Fux no Rio de Janeiro; Gilmar Mendes em Mato Grosso; Ayres Britto em Sergipe; e Rosa Weber no Rio Grande do Sul.

Assim, com base em razões geopolíticas, crescem na Praça dos Três Poderes as especulações de que Cezar Peluso seria substituído pelo conterrâneo José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça; Ayres Britto teria como sucessor um nordestino; o gaúcho Luís Inácio Adams, advogado-geral da União, sucederia Celso de Mello, caindo de quatro para três o número de paulistas na composição do STF.