A briga pela liderança do Partido Democrático Trabalhista (PDT) está acirrada. Nesta quarta-feira (29), políticos da legenda de diversos estados se reuniram em Brasília para debater o fim da atual direção da sigla.
Segundo o deputado estadual Paulo Ramos (PDT-RJ), trata-se de um “movimento para derrubar a direção do PDT, especialmente o presidente do partido, Carlos Lupi, e o secretário nacional, Manoel Dias”.
Ramos conta que, junto dos senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Pedro Taques (PDT-MT), mostrará a seus colegas de partido algumas ilegalidades praticadas pela direção partido.
“O PDT não tem diretório nacional regularizado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O partido está ilegal, não cumpriu as exigências do TSE. No município do Rio, por exemplo, criaram um colégio eleitoral com assinaturas falsificadas. Já entramos com representação criminal em relação a isso no Ministério Público”, disse Ramos.
Apesar da afirmação do deputado fluminense, o TSE, por meio de sua assessoria, informou que a situação do partido junto ao tribunal está regularizada. Resta saber quem está com a razão.