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Segundo reportagem da revista 'Veja', Edir Macedo foi informado de que, ao fim de 2012, a Record fechará suas contas com um prejuízo de R$ 100 milhões, um rombo 66% maior que o do ano passado, quando a empresa encerrou o ano de 2011 com saldo negativo de R$ 60 milhões.
Na conta do estrago dantesco de 2012 pode ser colocada a transmissão das Olimpíadas de Londres, que exigiram do bolso da emissora R$ 60 milhões apenas para garantir a exclusividade de veiculação em TV aberta, fora os gastos técnicos e de equipe.
Mas, o que mais se nota, atualmente, é um conflito entre vertentes conflitantes dentro do universo da Record, envolvendo principalmente bispos da Igreja Universal, principal 'investidora' da emissora. Por um lado, uma corrente que defende a maior 'evangelização' da grade da Record, como forma de fortalecer a IURD e fugir da guerra contra a concorrência. Do outro lado, há a voz dos que defendem a briga aberta contra a Globo, com projetos de programação desgarrados da religião. E, nesse jogo de lá e cá, envolto em um cenário financeiro delicado, a pergunta que fica é: qual será o futuro da Record?