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Em 1954, logo após o concurso de Miss Universo realizado nos Estados Unidos, Martha Rocha chegou aqui no Brasil junto com as notícias de que havia perdido o título por conta de duas polegadas a mais nos quadris. Se a notícia é lenda ou não, pouco importa, mas se fosse para criar problema com as medidas das candidatas ao Miss Universo 2011 seria por polegadas a menos.
Em todas as transmissões ao vivo na TV e na internet, timelines e redes sociais os espectadores do concurso só sabiam se espantar com as medidas reduzidas das misses. A venezuelana Vanessa Gonçalves foi até taxada de artificial, por conta de sua postura nada confortável para manter a barriga sequinha, na clássica pose de “não consigo respirar, mas está tudo no lugar”. Porém, o maior choque da noite foi a forma física da Miss Estados Unidos, Alyssa Campanella. A ruiva ficou entre as 16 finalistas e espantou na hora do desfile de biquíni. Com seus longos e armados cabelos ruivos, com a ajuda de bastante laquê, a moça parecia uma Barbie Verão saída diretamente da caixa. A um passo da anorexia?
Por aqui ficamos nos perguntando se as misses não deveriam ser o retrato da beleza real de um país - e as formas mínimas não são dominantes em lugar nenhum. Para exibir moças com corpos-cabide, já temos semanas de moda e concursos de modelo suficientes, não é?