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Em noite de pinguins, o calor de Jim Carrey com o público carioca

Na pré-estreia do filme 'Os pinguins do papai', o eterno Máskara dividiu flashes com o amigo Rodrigo Santoro

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Ao invés de vermelho, o tapete que recebeu Jim Carrey, ontem à noite, no Cinépolis Lagoon, era branco, para combinar com os montes de neve cenográfica que acomodavam os vários pinguins de papelão espalhados pelo caminho. Conforme anoitecia, o frio aumentava – tudo para deixar os mascotes do ator canadense no longa Os pinguins do papai mais confortáveis – e a expectativa da imprensa e dos convidados-tiete para a chegada do astro também.  “Eu adoro o trabalho do Jim Carrey. Ele tem muito apelo com as crianças, tanto que minha filha estava louca para ver o filme. Todo ator tem um lado infantil bem resolvido, porque interpretar é, no fim das contas, brincar”, disse Herson Capri, ao lado de sua pequena Luisa. Aliás, por mais famosos que os pais fossem, as verdadeiras estrelas do tapete branco eram as crianças que os acompanhavam. Os coros de “aaah, que gracinha” eram incontroláveis, fosse quando a filha de Jorge Pontual posava para os fotógrafos, piscando e sorrindo com uma simpatia ímpar, ou ao verem Miguel, filho de Júlia Lemmertz, pedindo por um autógrafo de Sabrina Sato e do humorista Eduardo Sterblitch, a.k.a. Fred Mercury Prateado.

Faltava cerca de meia hora para o início da sessão quando o alvoroço de flashes arrancou diversos “O Jim chegou!” dos que esperavam Carrey. Era alarme falso, mas a entradade Rodrigo Santoro, grande amigo do ator desde que contracenaram juntos no longa I love you, Phillip Morris, causou tanto, ou mais, rebuliço quanto o surgimento de Jim. “Ele é uma pessoa incrível e muito pé no chão”, elogiava Rodrigo, que havia almoçado com o esperado da noite poucas horas antes. “Ele tem vontade de conhecer a Amazônia, mas nesta visita é impossível. Não dá para visitar tudo em um dia. Já fui a Manaus duas vezes, mas tenho o projeto de voltar lá para passar, pelo menos, 10 dias. Quem sabe ele não vai junto?”, revelou Rodrigo, fã do papel de Carrey no longa Brilho eterno de uma mente sem lembranças. “É difícil escolher só um filme porque ele só se envolve em coisa boa, né? Especialmente esse longa, em que seu personagem é personagem icônico. Costumam fazer referência a ele como um ator cômico, mas na verdade, ele é um artista completo. E esse filme prova isso”, disse, antes de observar, de um cantinho do tapete, a chegada do amigo.

Lá do final do corredor, finalmente Jim Carrey surgiu, 15 minutos antes do início da sessão. Apesar do grande talento, ele não conseguiu disfarçar o nervosismo e, a ele, daremos o crédito pelo look um tanto descomposto e largadinho. Mas a inquietação não nos privou de ouvir as tão esperadas brincadeiras de Jim, nem quando ele quase tropeçou no pequeno degrau em frente aos fotógrafos. “Hum, ótimo truque, hein? Mas nada me derruba!”. Nada derruba também o sorriso escancarado, como se ali o Máskara estivesse, e a disposição para atender a todos os fãs que passaram algumas horas esperando-o – entre eles, Eduardo, o do Pânico na TV, que ganhou os tão sonhados calorosos abraços. 

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