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Dívida de R$ 3 mi faz Maracanã ficar no escuro

Concessionária Maracanã avisa que pagará R$ 1 milhão até esta sexta-feira

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Por conta de uma dívida na casa dos R$ 3 milhões, o Maracanã teve a sua luz cortada, na manhã desta quinta-feira. De acordo com informações da "Globonews", os responsáveis pelo estádio, localizado na Zona Norte do Rio, estão com cinco meses de atraso no pagamento à Light - empresa responsável pelo abastecimento elétrico do local. 

Após o vazamento da notícia, a Concessionária Maracanã afirmou que pagará R$ 1 milhão até esta sexta-feira, referente aos meses de novembro e dezembro.

Por conta dos Jogos Olímpicos, o palco de futebol mais famoso do país tinha o Comitê Rio 2016 como responsável durante os meses de setembro e outubro, que estão com os pagamentos quanto à iluminação quitados, segundo noticia a própria entidade olímpica. 

Em novembro, contudo, a Concessionária Maracanã passou a administrar o Maracanã. A Light, por sua vez, afirma que os três últimos meses de despesas não foram pagas. 

Em nota oficial, a concessionária alimentou o entrevero com o comitê - as entidades trocaram acusações sobre a falta de manutenção. 

Confira a nota da Concessionária Maracanã na íntegra 

A Concessionária Maracanã esclarece que vai pagar até esta sexta-feira (27/1) um débito de R$ 1 milhão com a Light, referente aos meses de novembro e dezembro. Os débitos são de responsabilidade do Comitê Rio de 2016. A empresa, que reassumiu o complexo por força de uma liminar, reitera que, de acordo com o Termo de Autorização de Uso, documento que disciplinou o uso do complexo durante o chamado período olímpico, a obrigação pelos reparos, bem como das contas públicas, é de responsabilidade do Comitê Rio 2016. De acordo com o TAU, o comitê deve permanecer à frente do complexo até que todos os reparos, assim como débitos, sejam realizados. 

A empresa reitera que só não reassumiu o complexo esportivo no dia 30 de outubro de 2016, fim do período de exclusividade do Rio 2016, porque encontrou dezenas de não conformidades, que foram relatadas em documentos enviados ao Governo do Estado e ao próprio Comitê Organizador Rio 2016. São reparos que o Rio 2016 precisava fazer antes de devolver o complexo à Concessionária. Entre as pendencias estão: a falta de um laudo que ateste que a cobertura não tenha sofrido danos; laudo que ateste que o sistema de drenagem do gramado não foi afetado pelas intervenções feitas pelo comitê para a cerimônia de encerramento da paraolimpíada, falta de cadeiras nas arquibancadas; sumiço das catracas eletrônicas; publicidade do Comitê espalhada por todo o estádio; fechaduras quebradas; lixo acumulado; gramado em más condições.