A homofobia não mais passará impune pelos olhos da Fifa. Diversas federações internacionais de futebol sofreram punições do órgão máximo do esporte devido à conduta preconceituosa de suas torcidas em partidas das Eliminatórias da Copa de 2018. Na América do Sul, após o Brasil já ter sido punido, agora foi a vez de Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela levarem sanções.
O Chile foi o mais afetado. Por insultos na partida contra o Uruguai, no dia 15 de novembro, a federação chilena foi multada em 30 mil francos suíços (aproximadamente R$ 98 mil) e a seleção chilena foi proibida de jogar no Estádio Julio Martínez, em Santiago, por duas partidas oficiais.
Assim como o Chile, a Argentina também foi multada em 98 mil reais pelo comportamento de sua torcida contra a Colômbia, no mesmo dia 15, em casa. A punição para os colombianos foi um pouco menor, de 25 mil francos (cerca de R$ 82,5 mil), e para a Venezuela, 20 mil francos (R$ 66 mil).
Além dos países sul-americanos, outras seleções foram punidas. A Grécia terá de pagar cerca de 264 mil reais por incidentes durante a partida contra a Bósnia e Herzegovina, enquanto a Ucrânia foi multada em 198 mil reais por gritos homofóbicos em um amistoso contra a Sérvia. Já a Romênia foi proibida de jogar na Arena Nacional, em Bucareste, por duas partidas, além de ter recebido uma multa de mais de 300 mil reais por uma série de incidentes no jogo contra a Polônia.
Inglaterra (R$ 148,5 mil), País de Gales, Escócia e México (R$ 66 mil), Irlanda (R$ 16,5 mil), Honduras (R$ 148,5 mil e um jogo de suspensão), Polônia (R$ 115,5 mil), Bósnia e Herzegovina e Panamá (R$ 82,5 mil) e Ilhas Salomão (R$ 19,8 mil) também foram multados por diversas questões, como ofensas e brigas em estádios ou escalação ilegal de jogadores (Salomão).