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Anac negou pedido de voo fretado da Chapecoense do Brasil para Colômbia

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A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) tinha negado o pedido de voo fretado da empresa boliviana Lamia para transportar o time da Chapecoense até a Colômbia. De acordo com a agência reguladora, um voo partindo do Brasil com destino à Colômbia só poderia ser operado por empresa brasileira ou colombiana.

"Entendo que exista empresa disponível para a realização do voo. Assim sendo, nego a autorização do voo", disse o parecer da Anac.

Com isso, o time fez um voo comercial do Brasil até a Bolívia e, de lá, fretou um voo da Lamia até a Colômbia. Neste último trecho, ocorreu o acidente.

"O pedido foi negado com base no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer) e na Convenção de Chicago, que trata dos acordos de serviços aéreos entre os países. O acordo com a Bolívia, país originário da companhia aérea Lamia, não prevê operações como a solicitada", informou a Anac em nota.

Confira a nota da Anac:

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que a empresa boliviana Lamia Corporation solicitou autorização de voo à Anac para o transporte do time de futebol Chapecoense que faria um torneio na Colômbia. O voo partiria do Brasil para a Colômbia, na segunda-feira, 29/11, segundo a solicitação. O pedido foi negado com base no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer) e na Convenção de Chicago, que trata dos acordos de serviços aéreos entre os países. O acordo com a Bolívia, país originário da companhia aérea Lamia, não prevê operações como a solicitada.

Complementando a negativa do pedido, a Anac informou ao solicitante do voo que o transporte poderia ser realizado por empresa aérea brasileira e/ou colombiana, conforme a escolha do contratante do serviço, nos termos dos acordos internacionais em vigor.

A Anac se solidariza com os familiares das vítimas do acidente ocorrido nesta madrugada, 29/11, com o time da Chapecoense, nas proximidades de Medellín, na Colômbia.