Um avião que transportava o time da Chapecoense, de Santa Catarina, caiu na Colômbia na madrugada desta terça-feira (29). A equipe seguia para Medellin, onde iria disputar nesta quarta-feira (30) a primeira partida da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional da Colômbia. A polícia colombiana confirmou que 75 pessoas que estavam a bordo morreram.
Entre os mortos está o jornalista brasileiro Paulo Júlio Clement, que foi editor do caderno de Esportes do Jornal do Brasil, entre outros jornalistas e comentaristas. Ao menos 22 jornalistas da Fox TV, da Globo, RBS e rádios estavam no voo.
Sete pessoas foram resgatadas e estariam em um hospital de Medellín, mas o goleiro Danilonão teria sobrevivido. Entre os feridos agora estariam três jogadores, um jornalista e dois membros da tripulação. As equipes de resgate enfrentaram dificuldades devido ao clima chuvoso, escuro e ao difícil acesso ao local da queda.
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O avião que levava o time da Chapecoense estava com 81 pessoas a bordo, sendo 72 passageiros e nove tripulantes, entre jogadores, dirigentes esportivos e jornalistas. O avião era um British Aerospace 146, gerenciado pela companhia boliviana Lamia.
Ele teria desaparecido do radar e feito um pouso forçado, devido a uma falha elétrica, em Cerro Gordo, nas proximidades da cidade de La Unión. Fontes locais dizem que a aeronave estava a apenas cinco minutos de voo do aeroporto mais próximo, mas o piloto decidiu arriscar o pouso antes. Ele teria, inclusive, esvaziado os tanques de combustível para evitar uma explosão.
No texto divulgado no Twitter, o aeroporto informou que a torre de controle recebeu às 22h [hora de Bogotá] comunicado do piloto de que o avião estava em situação de emergência, entre o município de La Ceja e La Unión, com falhas elétricas. Imediatamente, foram mobilizados o Comitê Operativo de Emergência, com a presença de funcionários da prefeitura de Rionegro, da Polícia Aeroportuária, Força Aérea Colombiana, de bombeiros e autoridades.
* Com Ansa Brasil e Agência Brasil