Meses após deixar o PSG para jogar no Milan, o francês Ménez detonou a política de seu ex-clube e usou o meio-campista brasileiro Lucas como exemplo. Segundo o atacante, a relação entre preço e aproveitamento mostra que existe injustiça na opção em descartá-lo ao final da temporada.
"Devemos olhar para os números e estatísticas. Eu cheguei da Roma em 2011 por 8 milhões de euros. Estatisticamente, estou na frente de um monte de jogadores. Em comparação com alguns, quando se faz a relação de preço/estatísticas, eu não era ruim não. Lucas, faz dois anos que está lá, e ele fez três gols (seis na verdade). Mas custou mais de 40 milhões de euros. E ele é brasileiro...”, disse.
A lembrança à nacionalidade de Lucas tem como pano de fundo uma outra declaração de Ménez. Sem citar especificamente o brasileiro, ele ironizou a preferência do PSG por contratar jogadores estrangeiros. Atualmente são 14, sendo cinco brasileiros.
“Hoje talvez seja melhor ser estrangeiro para o PSG, especialmente para se comunicar. Eu sou francês e parisiense. Eu não uso Twitter nem Instagram para enviar mensagens ou imagens bonitas. Não filmo em redes sociais. Eu não estava dizendo: ‘viva Paris’, como Paris é belo’. Eu não sou assim", afirmou.