A menos de um mês e meio para o início do Mundial de Clubes da Fifa, que será disputado em dezembro, no Japão, os dois principais candidatos ao título, Corinthians e Chelsea, têm caminhos distintos em seus respectivos países nos dias que lhes restam para o começo da competição internacional.
O Chelsea - atual campeão da Liga dos Campeões da Europa e time de maior investimento do torneio - por exemplo, irá realizar nada menos que 12 partidas em nível doméstico e continental, tendo pela frente sete "finais" - duelos decisivos pelos certames que disputa.
A equipe terá jogos importantes pela Liga dos Campeões - onde terá encontros contra os três clubes que compõem sua chave (Shakhtar Donetsk, Juventus e FC Nordsjaelland) - além de clássicos contra Manchester United, Manchester City e Liverpool, em confrontos diretos contra rivais tradicionais ou que também são favoritos ao título do Campeonato Inglês.
Para completar, outro difícil encontro diante do rival Manchester United, marcado para o próximo dia 30 de outubro, agitará o clube londrino em sua participação na Copa da Liga Inglesa, competição doméstica no estilo mata-mata, totalizando sete "finais".
A equipe britânica ainda terá jogos pelo torneio nacional contra rivais menos tradicionais, como Swansea, West Brown, Fulham, West Ham e Sunderland, somando assim 12 confrontos até o dia 8 de dezembro.
O time inglês estreia no Mundial no dia 13, contra o vencedor do duelo entre Monterrey-MEX e o campeão asiático. O Corinthians, por sua vez, faz sua primeira partida em solo japonês um dia antes, contra adversário ainda indefinido.
O clube paulista, no entanto, terá uma "maratona" de jogos menor que o Chelsea até a competição da Fifa. Só lhe restam nesta temporada seis jogos pelo Campeonato Brasileiro, competição onde não tem mais nenhuma pretensão. O técnico Tite usará os embates para testar o time titular.
Vale lembrar que o Corinthians já está no fim da temporada brasileira, enquanto o Chelsea ainda se encontra na metade da atual temporada europeia e teve férias no meio do ano. Assim, a equipe de São Paulo certamente se encontrará em um estado de cansaço maior que seu rival britânico, apesar da quantidade menor de duelos até lá.