Os documentos que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, ameaça divulgar sobre o caso de propinas da ISL não provam que Ricardo Teixeira tenha agido ilegalmente, apenas imoralmente, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.
Segundo a publicação, um oficial da entidade teve acesso aos papéis e afirmou que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sairá com a imagem bastante arranhada do episódio, mas que as provas não serão suficientes para prendê-lo.
O escândalo na ISL, ex-parceira da Fifa no marketing esportivo e que entrou em falência, envolvia o pagamento de propina a dirigentes no final da década de 1990 em troca de vantagens em direitos de transmissão e anúncios publicitários referentes à entidade que comanda o futebol mundial.
Segundo a rede inglesa BBC, Teixeira está entre os envolvidos no processo criminal que envolve o caso, reaberto há cerca de duas semanas. De acordo com o próprio Blatter, alguns dirigentes da Fifa terão que renunciar a seus cargos se os documentos vierem a público.