O Ministério Público resolveu fechar o cerco contra a torcida organizada palmeirense Mancha Alviverde. O promotor Thales Cezar de Oliveira, um dos participantes do plano de atuação integrada de eventos futebolísticos, que trata sobre a atuação das organizadas em jogos de futebol, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que se a torcida do Palmeiras não mudar de atitude ela poderá ser extinta de novo.
A Mancha Verde, assim como outras organizadas,
fechou as portas na década de 90, mas pouco tempo depois reabriu com o nome de
Mancha Alviverde. O problema, assim como da outra vez, é a violência de parte de
seus sócios. O promotor argumentou que toda vez que tem problema com torcida
organizada em São Paulo, a Mancha está envolvida.
Thales Cezar de Oliveira pede que o presidente da torcida, André Guerra, tome uma decisão enérgica. No último domingo, dia do clássico contra o arquirrival Corinthians, a organizada do Palmeiras entrou em conflito com a Polícia Militar, em Presidente Prudente.
O torcedor Lucas Alves Leso, 21 anos, que levou um tiro na perna, deixou o hospital nesta segunda-feira. Diretor da Mancha disse que foi um policial militar quem atirou contra torcedores nos arredores do Estádio Prudentão. Ele fez a acusação após ser ouvido pela cúpula da PM.
Já Roberto Vieira de Castro, 22 anos, levou um tiro na região glútea e, em estado grave, passou por cirurgia no domingo. Na segunda, os médicos retiraram parte do intestino, segundo Lúcia Ferreira, mãe do rapaz.