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Fifa e COI se irritam com perda de "superpoderes" no Brasil

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Dirigentes da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional (COI) receberam com surpresa e irritação a notícia da aprovação de uma mudança na Medida Provisória 527//11, que previa influência ilimitada das entidades nos orçamentos da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, respectivamente. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira, dois dias depois de a Câmara dos Deputados alterar o artigo 39, que dava "superpoderes" para ambas na definição de gastos para os eventos esportivos.

O Estadão afirma que nenhuma das entidades se pronunciou oficialmente sobre o assunto, mas que nos bastidores importantes diretores demonstraram insatisfação. 

A Fifa alega que é fundamental intervir livremente nas obras para manter um padrão de qualidade nas Copas do Mundo e, inclusive, negociou por um ano com o Brasil a concessão deste direito. 

Já o COI, que fez exigências menores em relação ao órgão futebolístico, considerou que o Congresso não colaborou com a organização dos eventos. Vale lembrar que as mudanças no texto da MP ainda serão votadas no Senado.