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RIO - O time do Flamengo precisa voltar a vencer no Campeonato Brasileiro. Já são quatro jogos consecutivos sem vitórias. Dos últimos 12 pontos disputados, apenas um foi conquistado e o time caiu para o décimo-quarto lugar da tabela. O sinal de alerta está ligado na Gávea. A apenas quatro pontos da zona de rebaixamento, mas ao mesmo tempo ainda próximo do G4, o rubro-negro sabe que pode seguir na luta por resultados positivos na competição.
"A nossa responsabilidade aumenta por estarmos há tanto tempo sem vencer. Estamos todos chateados, mas não há tempo para lamentar. O Santos é um adversário difícil, mas temos de tirar a má impressão. Precisamos subir na tabela e voltar a vencer. Vemos a classificação e a parte negativa incomoda. Mas duas vitórias podem nos colocar numa condição melhor", disse Correa.
O camisa 7 ressaltou que a competição é equilibrada e que não se pode vacilar. Para ele, pontos perdidos podem acabar fazendo a diferença na reta decisiva da competição. "O Campeonato Brasileiro é equilibrado e se um time fica muito tempo na zona do rebaixamento, acaba não conseguindo sair. É preciso ter atenção. Hoje, as equipes aprenderam a disputar a competição. Existe uma conta de pontos para ficar livre da zona do rebaixamento. Não podemos deixar isso de lado. É preciso "abrir o olho". Se passar muito, acaba não dando mais tempo. Temos time para brigar lá em cima. Esse é o nosso objetivo", afirmou.
Correa também ressaltou a importância de o Flamengo optar por jogadores em boas condições físicas para as próximas partidas. O jogador sabe bem das dificuldades de readaptação ao futebol brasileiro depois de um longo tempo jogando fora do país, como é o caso de Renato, e prevê uma evolução natural da equipe rubro-negra.
"Isso é natural e já foi previsto no caso do Petkovic. O Renato também ficou três anos fora. Lá se treina de forma diferente. Passei por isso quando retornei da Ucrânia. Quem entrar em campo precisa estar 100%. Não temos tempo e nem aquela gordura para queimar. São jogadores importantes, mas é viável ter um atleta rendendo 30 minutos do que se forçando durante o jogo inteiro. Todos precisam conversar e falar sobre isso. Independentemente da escolha, quem for jogar tem de se dedicar e trazer os resultados", finalizou.
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